O amor é uma energia dirigida à vida. Quando alguém está apaixonado, sua aura ilumina-se, sua criatividade atinge o auge e, principalmente, a sensação de estar vivo toma conta do seu coração.
Os Dâmocles confundem medo de perder a pessoa amada com amor propriamente dito. O medo nasce da insegurança,da pobreza de espírito, enquanto o amor nasce da generosidade da alma, da nobreza de caráter.
Uma declaração de amor pode ser considerada expressão de afeto, mas muitas vezes, escondem uma hábil manipulação para manter o controle. É uma atividade egoísta que pode resultar em dependência e, nos casos mais graves, anulação da personalidade do outro, filho, pai, mãe ou companheiro.
O medo de ser abandonado, de ser traído e da solidão cria um indivíduo possessivo, cujo desejo é moldar os outros à sua semelhança.
O Amor, ao contrário, desperta o desejo de crescer juntos, fornece coragem pra superar os bloqueios internos e, principalmente para mergulhar na vida.
A necessidade de segurança é a bíblia dos devotos da Dâmocles. Precisam saber que a pessoa amada está sempre perto, feliz ou não. Nas relações sexuais usam, ao mesmo tempo, diversos tipos de contraceptivos - Pílula, preservativo, tabelinha, e ainda assim se preocupam com uma possível gravidez.
Como vivem sempre assustados, tendem a unir-se a alguém que lhes dê segurança.
Mas nem isso elimina sua desconfiança e seu ciúme. No entanto, são capazes de grandes gestos românticos, mas por medo de perder a pessoa amada do que pela vontade de seduzir. Somente quando os Dâmocles olham para a espada em cima de suas cabeças é que se dão conta do quanto são capazes de amar. A partir daí passam a se orientar pelo amor, e não mais pela segurança.
É quando acontece em suas vidas o maior de todos os milagres: descobrem que a verdadeira segurança esta baseada em sua capacidade de amar, e não de se proteger.
(Texto de Roberto Shinyashiki, extraído do livro "O Sucesso é ser Feliz")
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
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